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Os países que (NÃO) EXISTEM - OFICIALMENTE

26 dez, 2016, Nenhum comentário

Os países que NÃO existem (oficialmente)

  Apesar de possuírem presidente, bandeira, população, moeda própria, emitirem passaporte e exigirem visto de entrada para turistas a ONU (Organização das Nações Unidas) não reconhece, por inúmeras razões, determinadas regiões do globo como locais autônomos e independentes. Algumas dessas terras são bem conhecidas por nós turistas Kosovo, Groenlândia, Vaticano e Hong Kong.

Outras zonas já foram independentes, mas perderam este posto e atualmente lutam para recuperar tal título, como Tibete e Taiwan. Existem outras, no entanto, que nem sequer aparecem nos mapas e permanecem ocultas dentro de países tidos como oficiais, como o caso da Transnístria.

O status de país depende de quatro premissas citadas na Convenção de Montevidéu de 1933: “para se tornar um país, uma região precisa ter território definido, população permanente, um governo e a capacidade de estabelecer relações diplomáticas com outros países.” E apesar de algumas destas regiões se enquadrarem no padrão da convenção, a ONU não os reconhece.

O engenheiro florestal e autor do Blog SAI POR AÍ, Guilherme Canever (39), visitou algumas dessas regiões e relatou suas experiências no livro Uma viagem pelos países que NÃO existem. (Pulp, 142 págs., R$ 49). Este calhamaço de folhas se inicia com explicações sobre o que faz um país ser efetivamente reconhecido como tal, nos capítulos seguintes o autor discorre sobre informações de cada local, abordando a localização geográfica e suas principais características, como nome oficial, moeda, se é preciso obter visto ou carta convite (quando um morador local ou empresa lhe convida). O livro continua com o relato das excitantes aventuras do autor que, também, dá dicas turísticas e revela quais as precauções que se deve ter ao visitar regiões remotas. O livro termina com curiosidades para os leitores se inspirarem a conhecer estes locais.

 

AS VIAGENS

  Tudo começou quando Canever estava dando mais uma de suas voltas ao redor do planeta. Desta vez o engenheiro estava na África, e quase que acidentalmente, acabou desembarcando na Somalilândia, atualmente considerada parte da Somália, mesmo tendo sido declarada independente em 1991.


Após assistir a vida cotidiana daquela população e descobrir que tinham toda infra-estrutura de um país normal, Guilherme começou a pesquisar e se interessar por regiões com a mesma situação e quis conhecê-las. As viagens foram realizadas em diversas etapas entre os anos de 2009 e 2014. Além deste, ele conheceu outros nove países não oficiais: Transnístria, Ossétia do Sul, Abecásia, República de Nagorno-Karabakh, Chipre do Norte, Saara Ocidental, Kosovo, Palestina e Taiwan.

 

OS SUSTOS E AS ALEGRIAS

Como era de se esperar alguns momentos das peripécias do ousado Guilherme não foram fáceis, no livro ele relata que passou por muitos sustos. Um desses foi no deserto de Djibuti, na África, quando o carro que o transportava simplesmente quebrou no meio do deserto fazendo com que ele e a equipe tivessem que acampar sob a luz do luar. Toda via desta desventura nasceu uma rara oportunidade, se misturar com população local, os aldeãos de uma vila próxima ofereceram abrigo e uma refeição.

Em outro momento Canever conta que passou por um dos momentos de maior tensão de sua vida, tudo por causa de um hábito involuntário de turista – uma foto. A fotografia de uma zona próxima à fronteira entre a Ossétia do Norte e a do Sul levou toda a equipe para a delegacia, onde ficaram horas dando explicações. A dificuldade de comunicação e a língua foi um dos maiores problemas, revelou.

 

A EXPERIÊNCIA E A CONCLUSÃO

Canever, afirma que existem pontos positivos e negativos em se visitar locais como esses. O lado bom é que não existem, ou quase não existem, outros turistas visitando os pontos de interesse, portanto não se formam grandes aglomerações em frente aos monumentos como acontece, por exemplo, em Paris ou Nova Iorque. Ele cita sua visita às pinturas rupestres de Laas Gael (foto), na Somalilândia, como exemplo disso. Sem contar o fato de que o turista pode ter um contato muito maior com a população local.

O lado negativo de turistar por regiões assim é a falta de informações prévias sobre os locais, a dificuldade de comunicação, de hospedagem e de locomoção. Isso associado ao risco que se tem em alguns locais devido à ocorrência de guerrilhas, como na Palestina. O aventureiro afirma que se deve estar muito alerta e saber aonde ir e, principalmente, não ir.

Outra questão levantada é sobre o tempo médio que se faz necessário para visitar cada localidade, segundo ele tudo depende do que o local pode oferecer no que se refere a entretenimento, pode-se passar semanas em um local e apenas um dia em outros.


Apesar de tudo o blogueiro de acordo com ele é uma experiência muito enriquecedora. Alguns territórios, como Kosovo, vem se desenvolvendo e recebendo um número cada vez maior de turistas, principalmente russos, e esse processo facilita a vida dos viajantes, entretanto outras localidades exigem um grande espirito de aventura.

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