Guia prático de Paris
Quem
pensa que a capital francesa não passa de um clichê romântico para casais
apaixonados e que ela não oferece nada além de um romantismo vencido e aulas intermináveis
de história, está mais do que errado. Esse status é fruto do senso comum, basta
passar algumas horas na cidade para saber que “Paris responde a tudo o que um
coração deseja.” como disse Frederic Chopin.
FONTE: Acervo
A
menina dos olhos da França é um destino para todos os tipos de pessoas e para
todas as idades. A cidade possui o maior museu do mundo – O Louvre que tem um
acervo de mais de 35 mil obras de arte distribuídos em 60 mil metros quadrados.
Possui o mais icônico e emblemático monumento do planeta – a Torre Eiffel. O
mais rico e sofisticado palácio da terra está a apenas 20 km do centro de Paris
– Palácio de Versalhes. Para os amantes da boa gastronomia existem milhares de
restaurante e pâtisseries. Para os que viajam com crianças há uma infinidade de
jardins e parques de diversão e também os famosos carrosséis parisienses estão
próximos às principais atrações.
O
rio Sena serpenteia entre as ruas de arquitetura única e inconfundível, a Torre
Eiffel se faz onipresente em cada canto da cidade, a moda difunde-se nas
vitrines e nas pessoas, a arte está constantemente presente e não apenas dentro
dos milhares de museus, mas nas ruas – cada fonte, cada prédio, cada esquina,
cada galeria é uma obra de arte singular!
Apesar
de seus muitos séculos de idade Paris está em constante renovação e está sempre
pronta para surpreender até aos visitantes mais exigentes. A pré-disposição e a
sede da cidade luz por renovação faz com que ela seja uma das pouquíssimas localidades
do globo que conseguem preservar sua história através da arquitetura, não
apenas nas fachadas dos prédios, mas na ousadia arquitetônica de seus maiores símbolos.
A
Torre Eiffel, por exemplo, construída em 1889 sob fortes críticas, tanto por
seu formato, quanto pelo local onde se ergueu – uma das últimas áreas verdes e
livres da cidade.
FONTE: Acervo
Mas
não foi apenas a dama de ferro quem sofreu represarias, os projetos das
pirâmides de vidro do Museu da Louvre, o urbanismo único de Haussmann, o prédio
do Le Monde e o Center George Pompidou, também foram obras fortemente criticadas pelos locais.
FONTE: Acervo
FONTE: Acervo
FONTE: supercrits.com
FONTE: parisdigest.com
A maior parte dos turistas visita
Paris, por apenas duas ou três noites, nós da Cidadãos do Mundo aconselhamos
que se fique na cidade por pelo menos 1 semana, para assim conseguir desbravar
os 12 arrondissement (bairros) da cidade, bem como o Palácio de Versalhes e,
talvez, os parques da Disney francesa.
Rosecrans
Baldwin estava mais do que certo quando afirmou que: “Deveria existir um nome
para a síndrome que ocorre quando se está em Paris e já se sente sua falta”.
Tudo contribui favoravelmente para esse sentimento de querer ficar eternamente
na cidade. Os casais apaixonados encontram aqui um mar de possibilidades,
jantares a luz de velas, passeios de barco pelo Rio Sena, tomar uma taça de
Champanhe francês (claro) no topo da Torre Eiffel.
FONTE: Acervo
Já
os amantes da moda têm a possibilidade de conhecer mais a fundo as raízes das
grifes francesas. O apartamento onde Coco Chanel fazia seus desfiles está
aberto à visitação na Rua Cambon nº 31. O
ateliê do estilista Yves Saint Laurent, também merece uma vista (Avenue Marceau, 5). Sem contar a famosa Avenida
Champs-elysees, que serve de morada para marcas como Louis Vuitton, Cartie,
Hugo Boss e muitos outros nomes da alta-costura. Mas também existem lojas mais
acessíveis ao grande público como a espanhola Zara e a multinacional sueca
H&M.
Em uma das pontas dessa avenida encontra-se o esplendoroso Arco do Triunfo que foi erguido em comemoração as vitórias de Napoleão Bonaparte em 1806. Nele desaguam 12 avenidas, ou seja, um transito muito intenso nessa região. Para se ter acesso ao monumento há uma passagem subterrânea, nela há uma bilheteria onde é possível adquirir ingressos para subir ao topo da estrutura. A maioria dos turistas não faz esse passeio, mas o jornalista Victor Gale afirma que a vista a partir do terraço é de tirar o fôlego e vale muito a pena. Um pouco mais adiante passando as vitrines há um jardim onde se encontram o Grand e o Petit Palais, que são dois centros de exposições com arquitetura inovadora para a época em que foram construídos. Passando essas estruturas de vidro chega-se a Ponte Alexandre III, intitulada a mais bela ponte da cidade, só de observar seus pilares já nota-se o porquê. A vista a partir dela também é um ponto em particular.
No final da imensa Champs-Elysees está a Place de la Concorde, que já serviu de cenário para diversos filmes, com sua beleza única. Nela se abrigam um Obelisco Egípcio de 4mil anos, uma roda gigante e uma fonte deslumbrante. Mais adiante estão os jardins do Tuileries, o museu de L’orangerie, as pirâmides, o Carrousel e o museu do Louvre. A rua lateral é a Rivoli, centro de compras, onde se pode encontrar de tudo um pouco e principalmente lembrancinhas da cidade.
Cruzando o rio Sena, próximo ao Louvre, está a famosa Ponte des Art, ou como é turisticamente conhecida: Ponte dos Cadeados, onde os apaixonados trocam juras de amor e o selam com um cadeado e jogam a chave no Rio sena, para assim garantir que seu amor nunca será “quebrado”/ aberto.
Voltando
um pouquinho pela beira do rio está o Museu D’Orsay, antiga estação
ferroviária, que foi convertida em museu – uma visita somente para apreciar o
fabuloso relógio que se encontra dentro do edifício já valeria a pena, mas o
acervo do museu também é majestoso, são pinturas de Van Gogh, Edgar Degas,
Monet, Renoir entre outros nomes. Na frente do edifício exisntem estátuas de bronze que representam animais.
FONTE: Acervo
Há apenas 20 minutos de caminha está o
Museé de L’armée, sua arquitetura impressiona e sua cúpula dourada é vista de
longe, nos dias ensolarados ela brilha no horizonte. Seguindo em frente
volta-se a ponte Alexandre III.
FONTE: Acervo
Na região da majestosa Torre Eiffel há uma infinidade de atividades além é claro da Dama de ferro francesa. É possível nos dias de verão realizar um picnic nos jardins do Trocadéro ou na Champ de Mars, visitar o monumento da PAZ, o prédio da ONU (Organização das Nações Unidas), comer uma iguaria nacional o crepe (quentinho e feito na hora), voltar a seus tempos de criança e se divertir em um carrossel ouvindo música francesa da melhor qualidade. Há também lojas de souvenires, o Palais de Charllot, Palais de Tokyo, a Ponte da alma (Onde a Princessa Diana sofreu um acidente em 1997) - é neste local que se localiza a chama da liberdade, inúmeros cafés no Trocadéro e um busto do Gustav Eiffel em uma das pernas da torre.
FONTE: Acervo
FONTE: Acervo
FONTE: Acervo
Um pouco mais distante está uma replica da Estátua da Liberdade. Seguindo pelo lado direito do rio Sena em direção a Ponte Grenelle.
FONTE: Acervo
a região de Sacre-Couer, a igreja do sagrado coração há muitas alternativas como o Muro dos je t'aimes (Muro onde está escrito "Eu te amo"em diversas línguas). As rua desse bairros são simplesmente encantadoras e as escadarias são literalmente de tirar o fôlego. Na praça onde se localiza a igreja há uma feira onde locais vendem seus produtos artesanais e artistas desenham o SkyLine da cidade do amor, bem como a face dos turistas, sem contar as inúmeras lojas de lembrancinhas (um dos locais mais baratos para adquiri-las é aqui). Descendo o morro onde encontra-se a catedral há o famoso cabaré Moulin Rougue e dezenas de SexShop's divertidissímos.
FONTE: Acervo
FONTE: framboisemood.com
FONTE: Acervo
FONTE: Acervo
FONTE: Acervo
Sim e a cidade ainda não terminou! Há muito o que ver e fazer. Leiam nossos próximos posts sobre a vida em Paris com dicas do que comer, comprar e onde se divertir.
POR: VICTOR GALE