Porque Egito?
Sempre sonhei em viajar para o Egito,
desde aquela aula de história quando meu professor nos contou as fábulas das
múmias, sobre os grandes faraós, sobre as descobertas na área de medicina,
geometria, agricultura, arte e arquitetura. Sobre quão avançado esse país era
para a época. Os hieróglifos ficaram marcados em minha memória como uma
lembrança de uma vida passada.
As fotografias das Pirâmides de Gizé
exerceram sobre mim um enorme fascínio, bem como os Templos de Luxor, de Aswan
e de Abu Simbel. Sonhava acordado enquanto ele falava, ficava me imaginando
dentro da Necrópole de Gizé fazendo uma descoberta significativa para o mundo.
(Sonho)
Naquela época eu nunca poderia imaginar que um dia chegaria a visitar o berço das civilizações modernas e ver ao vivo as mais impressionantes obras da humanidade. Mas depois de algumas outras viagens, outros conhecimentos e novas experiências resolvi partir para aquele país tão fascinante. Foram apenas quinze dias na terra dos faraós, mas com certeza tempo suficiente para me apaixonar ainda mais pela história e cultura egípcia.
O Egito é um país que os brasileiros conhecem em parte, normalmente o que se sabe é somente a história passada e o que se vê na televisão sobre as manifestações e a queda da presidência. E disso são tiradas conclusões precipitadas sobre um povo unido por um ideal, pacífico e amoroso, alegre, receptivo e sobre tudo hospitaleiro. Não estou dizendo que o país é um mar de rosas e que não há pessoas do mau, mas olhe ao seu redor existem pessoas assim por toda a parte. Em qualquer destinação há cuidados que devem ser tomados, em todos os locais existem pessoas boas e pessoas más.
Eu fui ao Egito carregado de preconceitos e sai do Egito com gosto de quero mais. Sim eu passei por perrengues, conheci pessoas boníssimas e vendedores achatíssimos. Tive intoxicação alimentar, me perdi, mas tive experiências inimagináveis e vou contá-las aqui para vocês.